Arrasta uma cadeira e senta pra gente prosear...

O Ana Maria Pantaneira vai tratar dos assuntos do cotidiano de Mato Grosso do Sul.

O melhor do mundo está aqui, o Pantanal.Vem pra cá conhecer essa terra sem igual, aqui temos o que você procurar, oferecemos uma terra fértil para plantar, temos homens e mulheres simples do campo que gentilmente lhe chama para um bom churrasco e na sombra da mangueira se refrescar, grandes rios que na época certa você pode pescar, gado leiteiro, gado de corte, uma roça farta para você se deliciar, turismo também para você não vai faltar: Pantanal, Bonito, Bodoquena, Aquidauana, Jardim, Miranda, Coxim, Rio Verde, Rio Negro, Corumbá e Campo Grande a nossa linda capital, tem tanta coisa que aqui não dá para enumerar só você vindo pra cá. A música daqui é sensacional:Almir Sater, Grupo Acaba, Delinha, Marlon Maciel, Michel Teló, Luan Santana, Nei Matogrosso, Lenilde Ramos, Guilherme Rondon, são tantos.
Para lhe contar mais, venha nos visitar, arrasta uma cadeira e vamos prosear!

O nome Ana Maria Pantaneira é uma homenagem ao estado de Mato Grosso do Sul, o meu estado. Esta é a minha terra, aqui é o meu lugar!!!



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Meus seguidores, participantes deste blog...obrigada por estarem aqui comigo!!!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Alma de Mulher II

Teresa, moça linda nos seus 20 anos tal era sua beleza que não havia se quer uma pessoa que não a notasse, de corpo perfeito,de pele clara, cabelos pretos e lisos até à cintura de olhos negros como uma pedra de ônix. Com o seu corpo pedindo amor ela não queria ser apenas um troféu a ser apresentado, queria sim viver um grande e verdadeiro amor, sabia que esse dia chegaria e esperava pacientemente por ele.Quando sentia solidão corria para seu lugar preferido, a praça. Aquela praça tinha um poder mágico sobre ela, não entendendo o porquê daquilo ficava ali horas olhando as árvores, as flores, as folhas que caiam cobrindo o chão como se formasse um tapete para que Teresa passasse, o pequeno lago com peixinhos brilhantes, o velho coreto, a grama bem cuidada, casais namorando, crianças brincando, ali era seu paraíso. Naquele dia em especial fazia frio, Teresa vestia suéter branco, calças jeans e botas pretas, estava radiante com seus lindos cabelos amarrados numa belo arranjo por uma presilha prata, depois de andar por longos minutos, pela praça, sentou- se no seu banco preferido e ficou ali perdida em seus pensamentos.
Nota: Direitos reservados à autora, é proibido qualquer alteração no formato ou texto. http://kbimag Link es.blogspot.com/post-template.jpg

domingo, 9 de novembro de 2008

PANTANEIRA O BLOG DA ANA MARIA: Alma de Mulher

PANTANEIRA O BLOG DA ANA MARIA: Alma de Mulher http://kbimag Link www.salãomariadovale.com.br es.blogspot.com/post-template.jpg

Alma de Mulher

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The Duprees - You Belong To Me

~Foram tempos que realmente deixaram lembranças.Tempos sem violência, tempos que as pessoas passeavam de braços dados nas praças, com suas famílias, que saudades!!!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Aniversário do mes

http://kbimag Link es.blogspot.com/post-templa O dono do dia, meu genro: Álvaro Penze de Souza, residente em Rio Negro Mato Grosso do Sul. que Deus na sua infinita bondade nunca deixe faltar a misericórdia Dele sõbre sua vida, te amo, parabéns, saúde, paz.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Natureza Perfeita__Rio Negro Mato Grosso do Sul

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http://kbimag Link es.blogspot.com/post-template.jpg Quando somos jovens não prestamos atenção devida às histórias que nossos avós, pais, tios e outras pessoas mais velhas com mais experiência e sabedoria querem nos contar, por esta falta de interesse muitas vezes ficamos sem saber de onde viemos, quais as lutas que nossosantepassados passaram para deixar um legado aos seus descendentes. Entre o meu desinteresse e a minha curiosidade ficaram guardados em minha mente alguns relatos das muitas histórias que minha Vó Maria nos contava. Meus bisavós vieram com a comitiva do fundador de Campo Grandeo senhor José Antonio Pereira toda vez que se referiam a ele o chamavam de primo José Antonio, Vô Joanico e Vó Maria eram primos primeiro.Os nomes dos meus avós maternos eram:João Modesto de Medeiros e Maria Manuela das Dores, pais de minha mãe Cândida Medeiros Diniz.Quando vovô Joanico (apelido) nasceu, vovó Maria que era bem mais velha que ele, era casada e já tinha filhos, e sabemos que a primeira roupinha que vovô usou foi ela quem fez, ficando viúva casaram-se surgindo daí esta família linda que me orgulho tanto.Das muitas histórias que nos contavam, algumas quero relatar aqui: sôbre o primo José Antonio, da dificuldade que seus pais passaram para chegar aqui vindo de MinasGerais, da Guerra do Paraguai (1864-1870), das vezes que seus pais tinham de se esconder dentro dos rios para fugirem dos paraguaios, do tio deles que os paraguaios amarraram vivo em dois cavalos e espancaram os mesmos para que eles corressem, da tristeza de juntar os pedaços do irmão no meio do campo, do sofrimento dos escravos dos quais muitos tornaram seus amigos depois, da história macabra da escrava que pegou uma cabeça de repolho e o patrão gostava de comê-la tirando as folhas e dentro deste repolho tinha uma cascavel (sei lá como) e que o patrão fechou a escrava num quarto escuro junto com a cobra, tudo isso relatado a eles por seus pais, tinham histórias alegres também do Negrinho do Pastoreio, do menino loirinho que vagava pela mata para salvar ciranças que se perdiam dos pais, alimentando-as com frutas e folhas, da festa da Bandeira do Divino Espírito Santo (esta quando eu era criança ainda faziam, as cantorias ficaram marcada na minha lembrança, tenho muita vontade de fazer uma igualzinha a de antigamente). Vovó Maria nasceu em 1876, 6 anos após o término da Guerra doParaguai e faleceu em 13 de julho de l976 com 100 anos e meu avô Joanico alguns anos depois. Quanto a história da chegada dos meus avós paternos sabemos queseus pais meus bisavós José Serafim Ribeiro Neto e Maria Ribeiro vieram de MonteAlegre -Minas Gerais em 1885, pararam em Paranaíba para plantar roça eesperaram pela colheita, ali nasceu a mãe do meu pai Vicença Justino Ribeiro em 1886 Papai sempre dizia que os Garcias e os Diniz de Paranaíba era tudo de uma mesma família vinda de Minas Gerais, e lendo sobre o início da história de Campo Grande descobri que Paranaíba era chamada de O Sertão dos Garcias, comprovando assim a veracidade da palavra do meu pai, pois o avô paterno dele era José Garcia Diniz, portanto, meus avós paternos : Patrocínio Garcia Diniz e Vicença Justino Ribeiro, casaram-se em Campo Grande, ela com 14 anos e ele com 21 anos, nascendo deste o meu pai Orgínio Garcia Dinizem Jaraguari-MS.Meus pais Orgínio Garcia Dinize Cândida Medeiros Diniz, já estão morando com Deus, rodeados pelosanjos do Senhor e deixaram uma família enorme com 9 filhos, 33 netos e 46bisnetos, da qual me regojizo em alegria, faço parte desta família sadia,salva em Cristo Jesus. Marcadores: Família Medeiros Diniz Link: http://anamariapantaneira.blogspot.com
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MATO GROSSO DO SUL...MUITO PRAZER

FALAR DE MATO GROSSO DO SUL ME EMOCIONA, POR QUE AQUI É MINHA TERRA E O MEU LUGAR, ESTADO MAJESTOSO DE BELEZA INIGUALÁVEL, DE CAMPOS VERDES E RIOS CAUDALOSOS, DO GADO DE CORTE, DA AGRICULTURA PUJANTE, DO AQÜÍFERO GUARANI, DO TURISMO GUIADO QUE PREZA TOTALMENTE A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL. ESTADO DO CHIMARRÃO E DO TERERE, DO CHURRASCO COM MANDIOCA E DO CHAMAMÉ, DO GRUPO TRADIÇÃO, ALMIR SATER, HELENA MEIRELES, MARLUCE E SILMARA, DO PÉ DE CEDRO, MANUEL DE BARROS, DAS DANÇAS TÍPICAS E DO FOLCLORE, DA ONÇA PINTADA E DO JACARÉ..... ESTADO DE UM POVO GRACIOSO E ACOLHEDOR QUE RECEBE PESSOAS DE TODO O BRASIL E ESTRANGEIROS QUE VÊM A PROCURA DE UMA TERRA BOA PRA SE VIVER TRAZENDO SUAS HISTÓRIAS PARA SE ENTREMEAR COM AS NOSSAS E AQUI PERMANECEM DESFRUTANDO DO BEM QUE A TERRA DAQUI TEM PARA OFERECER. E O PANTANAL ? QUE ORGULHO QUE NA GENTE DÁ, VEM PRA CÁ NOS VISITAR!!!!!!! ESCRITO POR ANA MARIA

Eu já fui criança.. Lembra disto?

http://kbimag Link es.blogspot.com/post-template.jp À todas as crianças pequenas e crescidas em especial às minhas netas Lohrayne, Letycia, Isabela e para Lívia e Júlia que estão chegando.... e ao meu neto lindo Glauco.

-Amanhã é domingo, pé de cachimbo.

O cachimbo é de ouro, bate no touro.

O touro é valente, bate na gente.

A gente é fraco, cai no buraco.

O buraco é fundo, acabou-se o mundo. Domínio popular

Fonte: Coleção ALET

Aniversário da amiga Luciana

  • http://kbimag Link es.blogspot.com/post-template.jpg A partir de hoje 9 de outubro de 2008 vou publicar aniversários de amigos e família. A dona do dia: Luciana Gussuli residente em Fóz do Iguaçú- Paraná Parabéns Luciana, alegria, saúde, felicidades, muito amor.

domingo, 5 de outubro de 2008

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Biblioteca de este usuário - Pesquisa de Livros do Google

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O blog do Google Brasil: Acompanhe as Eleições 2008 no Google

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sábado, 4 de outubro de 2008

Dia das Crianças

  • O dia das Crianças está chegando, esse dia não teria que ser todo dia?
  • Teria se não houvesse tanto descaso: de adultos, de políticos e de pais tão ausentes.
  • Adultos que não agem como tal.
  • Políticos que não criam leis severas para punir com severidade quem molesta, abusa, maltrata crianças.
  • Pais ausentes que não se preocupam em educar, tratar com dignidade, ensinar os valores da vida, amá-los sem restrição, doar a vida se for preciso para que eles vivam.
  • Como seria bom se todos os dias fossem o Dia das Crianças, não haveria choro, não haveria dor, não haveria estupro, não haveria humilhação.
  • Como seria bom se todos os dias fossem os Dia das Crianças, só haveria festa, só haveria riso, só haveria brincadeiras, só haveria doces, só haveria alegria, só haveria crianças com notas excelentes pois não haveria reprovação.
  • E nós adultos só ouviríamos o barulho das gargalhadas, os gritos do pega - pega, a correria do esconde -esconde e só sentiríamos um cheiro suave, o cheiro de criança.

Soraya e Júlia____Eliana e Lívia

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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

´CÓDIGO DOS ÍNDIOS BRASILEIROS_ ONDE ESTÁ?

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  • Sou brasileira de alma verde amarela por natureza e fico muito chateada quando pesquiso, viro a internet noite a dentro e não consigo achar o que procuro.
  • Li e postei o código dos indígenas americanos, que é lindo demais, para protestar aqui solitariamente e pedir se alguém sabe onde encontrar o código dos indios brasileiros, por favor, deixa um comentário e o endereço do site onde encontrar o mesmo, não estou dizendo código dos direitos humanos e sim o deles de fato.

CÓDIGOS DOS INDÍGENAS AMERICANOS

  • http://kbimag Link Se a gente pusesse em prática esses ensinamentos, apenas esses, não precisávamos mais nada. Nem leis, nem nada.
  • Código dos Indígenas Americanos.
  • 1- Levante com o Sol para orar. Ore sozinho. Ore com frequência. O Grande Espírito o escutará se você, ao menos, falar.
  • 2- Seja tolerante com aqueles que estão perdidos no caminho. A ignorância, o convencimento, a raiva, o ciúme e a avareza originam-se de uma alma perdida. Ore para que eles encontrem o caminho do Grande Espírito.
  • 3- Procure conhecer-se por si próprio. Não permita que outros façam seu caminho por você. É sua estrada e somente sua. Outros podem andar ao seu lado, mas ninguém pode andar por você.
  • 4- Trate os convidados em seu lar com muita consideração. Sirva-os com o melhor alimento, a melhor cama e trate-os com respeito e honra.
  • 5-Não tome o que não é seu. Seja de uma pessoa, da comunidade, da natureza ou da cultura. Se não foi ganho nem foi dado, não é seu.
  • 6- Respeite todas as coisas que foram colocadas sobre a Terra. Sejam pessoas, plantas ou animais.
  • 7- Respeite os pensamentos, desejos e palavras das pessoas. Nunca interrompa os outros, nem os ridicularize, nem rudemente os imite. Permita a cada pessoa o direito de expressão pessoal.
  • 8- Nunca fale dos outros de uma maneira má. A energia negativa que você coloca no Universo voltará para você multiplicada.
  • 9- Todos as pessoas cometem erros. E todos os erros podem ser perdoados.
  • 10- Pensamentos maus causam doenças da mente, do corpo e do espírito. Pratique o otimismo.
  • 11- A Natureza não é para nós, ela é parte de nós. Toda a natureza faz parte da família Terrena.
  • 12- As crianças são as sementes do nosso futuro. Plante amor nos seus corações e regue com sabedoria e lições de vida. Quando estiverem crescendo, dê-lhes espaço para que cresçam.
  • 13- Evite machucar os corações das pessoas. O veneno da dor causada a outros, retornará a você.
  • 14- Seja sincero e verdadeiro em todas as situações. A honestidade é o grande teste para a nossa herança no Universo.15- Mantenha-se equilibrado.
  • Fonte: Extraído do Livro de Robert Wong :"O Sucesso está no Equilíbrio".
  • Crédito: http://www.caminhosdoconhecimento.com/ es.blogspot.com/post-template.jpg

domingo, 28 de setembro de 2008

JOVEM GUARDA

http://kbimag Link Meu nome é Carlos, sou de Novo Hamburgo/RS e você pode me contatar pelo e-mail carlos@jovemguarda.comou se preferir bater um papo pelo ICQ, me procure pelo UIN 36831444 es.blogspot.com/post-template.jpg

MÚSICAS ANOS DOURADOS

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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

PANTANEIRA O BLOG DA ANA MARIA: MATO GROSSO DO SUL...MUITO PRAZER

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PANTANEIRA O BLOG DA ANA MARIA: RECOMEÇAR É O MELHOR REMÉDIO

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Saindo do casulo

  • http://kbimag Link es.blogspot.com/post-template.jpg Não é fácil sair do casulo, deixar a capa de proteção que carregamos por tantos anos, as vezes pela vida toda, é cômodo manter apenas as aparências e deixar rolar.
  • Pensando nisso e em tudo que acontece à minha volta é que resolvi fazer alguma coisa para deixar a quem quiser e estiver disposto a ler este blog, falar um pouco todo dia de diversos assuntos, por exemplo: hoje estou com vontade de falar de amigos, amigos que vem, amigos que vão, amigos que deixam saudades, sei que o dia do amigo já passou, mas amigo é para se comemorar todo dia.
  • Amigo verdadeiro é aquele que nos acalenta, que nos conforta, que nos chama a atenção quando estamos pisando em falso, precisando ser chamados à realidade.
  • Amigo verdadeiro é aquele que vai embora e nos leva junto mesmo quando queremos ficar sabemos que estamos indo no coração dele.
  • Amigo verdadeiro é aquele que diz que foi ele que fez o mal feito para nos livrar.
  • Amigo verdadeiro não morre nunca, mesmo quando Deus diz: tá na hora.
  • Amigo verdadeiro é aquele que no livro do Pequeno Príncipe descreve- se tão bem: eles passam por nós, deixam um pouquinho de si levam um pouquinho de nós..
  • Amigo verdadeiro, você tem um?

Sair do casulo é assim, é ver que à nossa volta existem outras pessoas que podem estar precisando de um amigo verdadeiro . Saia você também do casulo e viva, procure um amigo verdadeiro e verá como é bom!!!!!

terça-feira, 26 de agosto de 2008

AGRADECIMENTO

Todas as reportagens da história da fundação de Campo Grande foram tiradas do site http://paginas.terra.com/arte/campograndems e mail: barsaper@terra.com.br

ÁRVORE GENEALÓGICA DE JOSÉ ANTONIO PEREIRA

Para ver as fotografias, clique sobre os nomes em azul (sublinhados). Para ver a continuação da árvore genealógica, clique na seta azul sublinhada ao lado do nome respectivo: [==>]. Manoel Antônio Pereira X Francisca de Jesus Pereira JOSÉ ANTÔNIO PEREIRA X Maria Carolina de Oliveira FILHOS DE JOSÉ ANTÔNIO PEREIRA NETOS DE JOSÉ ANTÔNIO PEREIRA Antônio Luiz Pereira X Anna Luiza de Souza Maria Luiza, Manoel [==>], Ana Luiza [==>], Deolinda [==>], Júlia Bruna [==>], Belmira [==>], Laucídio [==>], Olívia, Carlinda [==>], Nestor [==>] Joaquim Antônio Pereira X Maria Helena de Souza Ana Gama [==>] , Cândido, Durando [==>] , Maria Rita [==>], Lázaro, Braulino, João [==>] , Manoel, José, Antônio Francisca Pereira X Manoel Vieira de Souza X Luiz Oliveira Jerônima, Abadio, Maria das Dores, José, Antônio, Joaquim Ana Constança Pereira X Manoel Gonçalves Martins José [==>], Antônio, João, Elisa, Maria Porfíria, Ana [==>], Guilhermina, Joana Maria Maria Carolina Pereira X Antônio Gonçalves Martins Maria Joaquina [==>] Rita Pereira X Onório Vilela Luiz, Antônio, Marciano, José, Emília, Jerônima, Regina, Ana, João, Deolinda, Osório Perciliana Pereira Não teve descendentes Maria Nazaré Pereira Não teve descendentes

O FUNDADOR DE CAMPO GRANDE

JOSÉ ANTÔNIO PEREIRA Eurípedes Barsanulfo Pereira Para se traçar o perfil de José Antônio Pereira basta seguir a sabedoria milenar e procurar conhecê-lo através de suas obras. Todo artífice deixa sua marca na obra que realiza. Podemos assim identificá-lo nos diversos aspectos do trajeto de sua vida, desde Barbacena, passando por São João Del-Rei e Monte Alegre, nas Minas Gerais, até chegar ao centro da região sul da antiga Província de Mato Grosso. A história de sua vida se confunde, portanto, com a da fundação do Arraial de Santo Antônio do Campo Grande. O filho de Manoel Antônio Pereira e Francisca de Jesus Pereira, nascido na cidade de Barbacena (antigo Arraial de Nossa Senhora da Piedade da Borda do Campo) em 19 de março de 1825, descende dos Pereira, portugueses que se transferiram para o Brasil, cujas histórias se perderam nos séculos que se seguiram ao descobrimento de nossa Pátria. Já moço, muda-se para São João Del-Rei (originado do Arraial Novo de Nossa Senhora do Pilar), e se casa com a jovem Maria Carolina de Oliveira. Desejando estabelecer-se definitivamente em lugar onde pudesse desenvolver suas atividades de pequeno agricultor e pecuarista com sua família nascente, transfere-se em meados do século dezenove para o povoado de São Francisco das Chagas do Monte Alegre, pertencente ao então denominado Distrito da Farinha Podre. Fundada no início dos anos 1800 por uma numerosa família mineira que, na tentativa de apossar-se de terras devolutas no sertão de Goiás, acabou fixando-se naquela região do Triângulo Mineiro, Monte Alegre se situa no caminho que ligava a Capitania das Minas Gerais às terras goianas. Terminaram assentando, também, residência no local, naquela época, outros aventureiros que seguiram o mesmo itinerário; como as famílias de Gonçalves da Costa; Martins de Sá; de Manoel Feliz e dos Cardosos. A família de José Antônio Pereira e de Maria Carolina de Oliveira, com o desenvolvimento de seus filhos Antônio Luiz, Joaquim Antônio, Francisca, Maria Carolina, Perciliana, Ana Constança, Maria Nazareth e Rita, começou a crescer. Casaram-se Ana Constança com Manoel Gonçalves Martins e Maria Carolina com Antonio Gonçalves Martins. A impossibilidade de se expandir nas atividades rurais, com espaço para todos, fez com que procurassem outras alternativas, entre elas a ocupação de terras devolutas. Finda a Guerra do Paraguai, com o retorno para o Brasil dos soldados que se retiraram da região da Laguna, cuja saga foi descrita magistralmente por Taunay, notícias sobre os campos da Vacaria foram levadas até Monte Alegre por ex-combatentes oriundos dessa cidade, um pequeno Arraial àquele tempo. A existência de extensas áreas de terras devolutas ao sul da Província de Mato Grosso atraiu o interesse de José Antônio Pereira que, em 4 de março de 1872, empreendeu sua primeira viagem. Prudentemente, formou uma pequena comitiva, composta por seu filho Antônio Luiz, dos escravos João Ribeira e Manoel, guiados por Luiz Pinto Guimarães, sertanista que havia participado da referida guerra. Seguindo os caminhos percorridos pela expedição da Laguna, adentra Goiás, passando pelo porto de Santa Rita (hoje Itumbiara), cruzando posteriormente o Rio dos Bois e dirigindo-se à Vila das Dores do Rio Verde (hoje, Rio Verde), até chegar à região de Baús, em Mato Grosso (atualmente Costa Rica), daí em direção a Coxim, contornando o extremo norte da Serra de Maracaju e rumando para o sul, até Camapuã. Continuando sua viagem, procura atingir a região da Vacaria (atual município de Rio Brilhante). Porém, quase em meio caminho, já atravessando a extensa e erma região do Campo Grande, defronta-se com terras de ótima qualidade e campos propícios para a pecuária. Eram, enfim, as sonhadas terras devolutas que José Antônio Pereira estava procurando. Ao chegar, em 21 de junho de 1872, à confluência de dois córregos, denominados, mais tarde, "Prosa" e "Segredo", resolve ali se estabelecer. Constrói um rancho, cobrindo-o com folhas de buriti. Providencia, também, a formação de pequena roça, amanhando a terra pelo sistema da coivara. Os meses se passaram. Após a primeira colheita de uma plantação vicejante, naquele mesmo ano de 1872, decide voltar a Minas Gerais para buscar seus familiares. Em Monte Alegre, reúne-se com a família e pessoas de sua relação, expõe as perspectivas da região com tamanho entusiasmo que sensibiliza e convence a todos para a grande aventura. Começa então o planejamento e as providências para tal cometimento. Mais de dois anos se passaram para que tudo estivesse organizado. Provisões indispensáveis para a longa viagem, sementes e mudas de árvores frutíferas, um lote de gado de cria, animais de montaria e carros mineiros puxados por juntas de bois. Para casos de doença, até remédios foram providenciados pelo próprio José Antônio, que tinha conhecimentos de fitoterapia e terapêutica homeopática, exercendo naqueles sertões longínquos o papel de verdadeiro médico, na falta de um facultativo. À frente de uma numerosa comitiva, José Antônio Pereira escolhe desta vez seguir um caminho mais curto para chegar ao seu destino. De Monte Alegre, dirige-se para o sul, passando pelo povoado de Prata, indo mais além ao encontro de um caminho paralelo à margem direita do Rio Grande, divisa da Província de Minas com a de São Paulo, e que permitia chegar à de Mato Grosso, situada à oeste. Esse trajeto os leva até as margens do Rio Paranaíba e ao patrimônio de Sant'Anna de Paranahyba (atual Paranaíba), no território mato-grossense. Para atravessar aquele rio, já havia, então, uma balsa rudimentar, que possibilitava o transporte de carretas e animais. Permanece por vários meses naquela localidade, ajudando a debelar um surto de malária. Ali, seus préstimos, como prático da medicina, contribuíram para salvar muitas vidas. Nessa ocasião, fez a promessa de construir, quando chegasse ao seu destino, uma igreja em homenagem a Santo Antônio de Pádua, de sua devoção, caso nenhum dos seus perecesse. Recebe o convite para estabelecer-se definitivamente no povoado, mas José Antônio, fiel ao compromisso assumido, e ao ideal que acalentava de chegar às terras do Campo Grande, retoma a marcha rumo à oeste. Atravessa o rio Sucuriú, o São Domingos, o Verde e a cabeceira do Pardo, passa outra vez por Camapuã, e depois, em direção ao sul, busca o pequeno sítio que formara há quase três anos. Aos 14 de agosto de 1875, chega finalmente ao local de destino. José Antônio não encontra o zelador que ali deixara, mas sim, a família de Manoel Vieira de Souza (Manoel Olivério), mineiro de Prata (antigo povoado de Nossa Senhora do Monte do Carmo, do Distrito da Farinha Podre) que igualmente fora atraído para estas plagas, pelas notícias da Vacaria, e que estava no local há cerca de dois meses. É recebido cordialmente, com a intenção manifesta de Manoel Olivério de devolver-lhe a propriedade. José Antônio Pereira, idealista e cordato, propõe-lhe parceria nas atividades a desenvolver. Logo se tornam amigos, e as famílias acabam se unindo três anos depois (quatro de março de 1878), com os casamentos de Manoel Olivério com Francisca de Jesus (filha de José Antônio), de Antônio Luiz com Anna Luiza e Joaquim Antônio com Maria Helena, filhos de José Antônio e filhas de Manoel Olivério, respectivamente. A pequena igreja, construída por José Antônio, em cumprimento a sua promessa, é inaugurada com o ato religioso desses enlaces, que é oficiado pelo Padre Julião Urchia, vindo de Nioac especialmente para esse fim. Ainda em 1878, José Antônio retorna a Monte Alegre, pela derradeira vez, e traz consigo seu genro, já viúvo, Antônio Gonçalves. Em sua volta, reassume o comando do povoado nascente, divide as terras para a propriedade de seus filhos, genros, e também para si. Delimita a área reservada para a sede do patrimônio, denominando-o Arraial de Santo Antônio do Campo Grande. Torna-se o primeiro Subdelegado de Polícia. Em 28 de setembro de 1886, recebe e hospeda, em sua casa, o Bispo de Cuiabá, D. Carlos Luís d'Amour, que permaneceu no povoado por cinco dias. A dedicação de José Antônio aos que adoeciam no emergente Arraial de Santo Antônio do Campo Grande era reconhecida por todos. Não se limitava apenas à preparação e administração de ungüentos, pomadas, xaropes, tinturas, chás e garrafadas, mas também ao cuidado dos que se feriam em acidentes. Aos fraturados, encanava-lhes os membros; aos feridos, pensava-lhes as chagas. Sua fama como parteiro era voz corrente, tendo assistido ao nascimento de seus filhos. Mais tarde passou a contar com a ajuda de uma velha escrava, a quem houvera treinado. Posteriormente, ensinou os ofícios para a própria nora, Maria Helena, esposa de Joaquim Antônio. Secundado por esta, sempre quando chamado, corria a atender às parturientes da Vila. Esse mister deu-lhe, também, a primazia de seccionar o cordão umbilical de muitos de seus netos. A tradição oral que, através dos familiares, chega aos nossos dias, dá conta da existência das mezinhas de José Antônio, cujos recursos permitiam-lhe exercer sua medicina. A aquisição desse preparo técnico remonta aos tempos de sua vida em São João Del-Rey e Monte Alegre, nas Minas Gerais. Apoiado no seu Chernoviz, praticava a medicina de "folk", disseminada pelos sertões brasileiros; ou seja, a cultura popular do tratamento das doenças. Baseada, como até hoje, na utilização dos recursos químicos das plantas, através de variegadas tisanas, tais como: soluções, macerações, infusões e decocções; e de procedimentos eminentemente físicos, como a manipulação do calor, nos escalda-pés (pedilúvio), e do vácuo, através de ventosas. As aplicações de cataplasmas, emplastros, compressas, adjutórios, banhos-de-assento, colutórios, gargarejos e inalações, incluiam-se, também, nessa prática terapêutica. A abordagem dos doentes não era realizada com instrumentos da semiologia médica. Os meios diagnósticos eram apenas breve interrogatório e a ectoscopia, corroborados pelo experiente "olho clínico" do velho mineiro, como sói acontecer na prática dessa medicina sertaneja. Da figura do Fundador nos derradeiros anos de sua vida, com a longa barba branca e os cabelos encanecidos, emergia um ser que mesclava, simultaneamente, austeridade e doçura. À semelhança daqueles que fazem da arte de curar verdadeiro sacerdócio, sua simples presença emanava um magnetismo contagiante. Apenas ao toque de suas mãos, os doentes já começavam ter as sensações de melhora. Na verdade era, também, exímio benzedor. Não poucas vezes as mães levavam seus bebês acometidos de "quebranto" para serem benzidos pelo Velho. Todos esses fatos, que atestam sua impressionante versatilidade no manejo das coisas da terra e das gentes, acabaram por consagrar José Antônio Pereira, não só como Fundador e Líder, mas sobretudo, como o primeiro cuidador da saúde, do povoado nascente. Em 11 de janeiro de 1900, morre José Antônio Pereira, sendo sepultado em cemitério que se localizava no bairro Amambaí, onde atualmente encontram-se construídos o SENAI e a Casa da Indústria. Tempos depois seus ossos foram transferidos para o jazigo da Família, no Cemitério Santo Antônio, onde se acham depositados, com os restos mortais de seus filhos e netos. José Antônio Pereira foi um homem dedicado à família, um verdadeiro patriarca, prudente, organizado, justo e destemido. Católico fervoroso e piedoso devoto de Santo Antônio de Pádua. Possuidor de um profundo senso humanista, afinado sentimento coletivista, e pelo seu carisma, um líder inconteste. Aquele homem, de tez clara e olhos azuis, esguio e forte, cujas mãos eram calejadas pela labuta rural, e também afeitas ao mister de curar, procurou o Campo Grande, não para construir um imensurável e improdutivo latifúndio, mas, em busca de terras devolutas, suficientes para estabelecer-se com os seus, e com aqueles que se afinavam com seus ideais. Após longas e cansativas viagens, despendendo gigantescos esforços, enfrentando as intempéries e as doenças, desafiando os sertões, palmilhando caminhos ermos e desconhecidos, acabou chegando para ficar em definitivo e multiplicar por aqui suas raízes familiares, fazendo nascer um pequeno povoado, hoje grande metrópole. Esta é a história de José Antônio Pereira, o intrépido fundador de Campo Grande, Capital do Estado de Mato Grosso do Sul.
História da fundação de Campo Grande Epaminondas Alves Pereira (1904-1988), bisneto de José Antônio Pereira, nasceu aos 22 de dezembro, em Campo Grande. Ficou órfão de pai aos 3 anos de idade, sendo criado a partir de então, como verdadeiro filho, por seus avós maternos Antônio Luiz Pereira (filho de José Antônio Pereira) e Anna Luiza de Souza (filha de Manoel Vieira de Souza), até aos 16 anos. 13-12-1926 Comenta-se, entre seus familiares, que Epaminondas, alguns primos, e tios, costumavam ouvir atentamente os relatos de Antônio Luiz sobre suas viagens, desde a primeira, entre Minas Gerais e o Campo Grande, em companhia do Fundador. Também os da vovó Anna Luiza, sobre a viagem de sua família, desde Prata (MG), tendo à frente "Manoel Olivério", seu pai. 1986 Toda cidade tem sua história ligada a um princípio, um porto ou uma estação de estrada de ferro. Com Campo Grande foi diferente; nasceu em pleno sertão, por iniciativa do espírito arrojado e do pioneirismo de José Antônio Pereira, que teve a coragem de desbravar esta rica terra sul-mato-grossense. Natural de Minas Gerais, residente na cidade mineira de Monte Alegre, empreendeu sua primeira viagem rumo ao sul da então Província de Mato Grosso, à procura de campos para criar e matas para lavouras. Tendo notícia da Vacaria com suas vastas campinas, formou uma comitiva composta por cinco pessoas, dentre estas, seu filho Antônio Luiz, dois escravos (os irmãos João e Manoel) e Luiz Pinto, prático em viagens pelo sertão, residente em Uberaba. Em 4 de março do ano de 1872 a pequena caravana partiu de Minas rumo a estas paragens, trilhando os caminhos deixados pelos nossos soldados que combateram os invasores do território brasileiro na Guerra do Paraguai. A comitiva, após três meses de caminhada, chega a 21 de junho à confluência de dois córregos, mais tarde denominados "Prosa" e "Segredo". José Antônio Pereira com seus quase cinqüenta anos de idade, alquebrado pela longa viagem mas satisfeito com o panorama que a seus olhos se descortinava, deu por finda a excursão. Enquanto descansam constroem um rancho coberto de folhas de buriti, e em seguida, derrubam pequena mata que existia entre os dois córregos. Numa área, de aproximadamente um quarto de alqueire, procedeu-se o preparo da terra e o plantio de milho e arroz, cuja lavoura, devido à fertilidade exuberante do solo, correspondeu plenamente à experiência otimista de José Antônio e seus companheiros de jornada. Atravessavam já o mês de novembro e a plantação era promissora; o desbravador não se enganara quanto à excelente qualidade da terra. Os viajores e seus animais, já refeitos fisicamente da longa caminhada e da labuta na formação da roça vicejante, sob as ordens de José Antônio, resolvem regressar à terra natal, em busca de suas famílias. A pequena propriedade não podia ser deixada ao abandono. De volta a Minas Gerais José Antônio passa por Camapuã, em cujos arredores moravam poucas pessoas remanescentes da Fazenda do mesmo nome, entre elas o poconeano João Nepomuceno, com quem José Antônio entra em entendimento para vir cuidá-la, até o seu regresso de Minas. Em meados de 1875 chega por aqui Manoel Vieira de Souza (Manoel Olivério), mineiro que também fora atraído pelas notícias dos campos da Vacaria. Manoel Olivério, com dois carros de bois, vinha em companhia de seus filhos, de sua mãe e de seus irmãos Cândido Vieira de Souza e Joaquim Vieira de Souza, alguns empregados, um dos quais Joaquim Dias Moreira (Joaquim Bagage). Este encontro proporcionou a Nepomuceno oferecer a Manoel Olivério a pequena propriedade que zelara até então, constituída de um rancho e a colheita da última safra, alegando que José Antônio não havia aparecido, e decorridos quase três anos, talvez não mais voltasse. Dispunha-se a vendê-la pela quantia de trinta mil réis. Acertaram o negócio na condição de que se o dono aparecesse, Manoel Olivério a entregaria, mediante o ressarcimento da importância citada, que na época representava muito dinheiro. Enquanto seus irmãos seguem para a Vacaria, Manoel Olivério, que era viúvo, fica em companhia da velha mãe, dos filhos José, Francisco, Maria Helena, Anna Luiza e Helena, de um casal de escravos e ainda de Joaquim Bagage. Para sua surpresa, em 14 de agosto do mesmo ano, chega José Antônio à frente de numerosa caravana composta de onze carros mineiros, carregados de víveres, mudas e sementes de árvores frutíferas, um lote de gado de cria, etc., fazendo-se acompanhar de sua esposa Maria Carolina de Oliveira e de seus filhos Antônio Luiz, Joaquim Antônio, Francisca, Perciliana, Ana Constança, Rita e Maria Nazareth, do genro Manoel Gonçalves, de alguns sobrinhos e mais escravos amigos, formando um total de 62 pessoas. Desenho de PERCY LAU* Manoel Vieira de Souza, até então desconhecido, pois era de Prata, outra cidade mineira, recebe-o amistosamente expondo as condições de seu negócio com João Nepomuceno e prontifica-se entregar a propriedade a seu legítimo dono. José Antônio, idealista e cordato, dá por bem feita a transação convidando-o para trabalharem de comum acordo. Assume, desta forma, o comando do pequeno povoado nascente e providencia a construção de oito ou mais ranchos às margens do córrego que atualmente chamamos de Prosa. Os ranchos faziam frente para a atual rua 26 de Agosto. José Antônio Pereira, traçando os limites do povoado, denominou-o ARRAIAL DE SANTO ANTÔNIO DO CAMPO GRANDE, em homenagem ao Santo de sua devoção. Quando de mudança, passando por Santana de Paranaíba, foi obrigado a interromper por alguns meses sua viagem em virtude da malária que estava acometendo a população daquele lugar. Prático de farmácia e adepto da fitoterapia, tido naquela época como um bom "médico", permaneceu o tempo suficiente para debelar a epidemia, salvando muitas vidas, tanto nessa ocasião como em outras, até o fim de sua existência. Foi lá que fez uma promessa a Santo Antônio de Pádua, cuja imagem já o acompanhava, de construir uma Igreja quando aqui chegasse, caso não perdesse um só dos seus. Esta foi a origem do abençoado nome da nossa querida cidade. Claro ficou que a população de Campo Grande, com o retorno de seu fundador, elevou-se para 72 pessoas. No mês de agosto, já um pouco tarde para o plantio, os moradores fazem pequenas roças na esperança de conseguirem ainda boa colheita, dada a fertilidade do solo; porém foram surpreendidos por uma nuvem de gafanhotos que deixaram a lavoura em terra limpa. As sementes haviam se esgotado e restavam em abundância abóboras e morangas, que juntamente com a carne de caça e bovina, foram os únicos alimentos da pequena e brava população. Os sertanistas não desanimaram e continuaram o labor, unidos, como se fossem uma só família. Nos anos seguintes, isto é, em 1876 e 1877, José Antônio Pereira deu cumprimento a promessa que fizera, construindo uma igrejinha de pau-a-pique, coberta de telhas transportadas do abandonado Camapuã. Terminada a capela, logo combinaram os casamentos do velho viúvo Manoel Vieira de Souza com Francisca de Jesus (filha de José Antônio) e ainda de Joaquim Antônio com Maria Helena e Antônio Luiz com Anna Luiza, eles, filhos do fundador e elas, filhas de Manoel Vieira. Assim, no início de 1878 José Antônio vai a Nioaque, contrata o padre Julião Urchia para dar benção à Igreja e celebrar os primeiros casamentos e batizados. Em 4 de março de 1878, recebia o pequeno povoado a bênção de Deus por intermédio do abnegado sacerdote, que de acordo com as normas vigentes declarava casados: Antônio Luiz Pereira e Anna Luiza de Souza, Joaquim Antônio Pereira e Maria Helena de Souza, Manoel Vieira de Souza e Francisca de Jesus. Conclui-se então que Manoel Vieira ficou sendo cunhado de seus genros. Foram celebrados também vários batizados. Ainda em 1878 José Antônio Pereira volta pela última vez a sua terra natal, naturalmente para liquidar alguns negócios e trazer outros familiares, entre eles, seu genro Antônio Gonçalves, Maria Joaquina, filha deste, seu marido Tomé Martins Cardoso e a filhinha do casal, Maria Jesuína de Jesus. Após o regresso de Minas Gerais, José Antônio recomeça suas atividades. Preservando a área que havia delimitado para a sede do Arraial, determina as posses das primeiras fazendas, na seguinte ordem: Fazenda Bandeira, que coube a Joaquim Antônio; Fazenda Bálsamo, para Antônio Luiz; Fazenda Lajeado, para Manoel Vieira de Souza; Fazenda Bom Jardim, para o próprio fundador e Fazenda Três Barras, aos genros Antônio e Manoel Gonçalves. Desse ano em diante, novas caravanas foram chegando e se localizando de acordo com as orientações dadas pelo pioneiro José Antônio Pereira. Entre os primeiros moradores destacaram-se os Vieira de Rezende, no Anhanduizinho; os Caçadores, nas encostas da Serra de Maracaju; os Taveira, nas margens do ribeirão das Botas e assim por diante. O entusiasmo dos primeiros habitantes contagiava a todos, pois diariamente chegavam mais pessoas para aumentar as atividades da povoação, dedicando-se à lavoura, à criação e ao comércio em geral. Entre estes, Antônio Augusto de Carvalho, Bernardo Franco Baís, Joaquim Vieira de Almeida e muitos outros, contribuíram na formação de nossa gente. Em princípios de 1889, atendendo ao apelo dos habitantes, chegou o inesquecível mestre José Rodrigues Benfica que abriu, em nossa terra, a primeira escola. Assim se resume a História da Fundação do Arraial de Santo Antônio do Campo Grande; que o autor, bisneto dos fundadores, conseguiu, em pálidas e despretensiosas linhas, contar aos campo-grandenses, que hoje constroem com galhardia o futuro radioso de nossa querida cidade. * Desenho de Percy Lau, retirado do livro: Ciclo do Carro de Bois no Brasil. Autor: Bernardino José

HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DE CAMPO GRANDE

MONTE ALEGRE DE MINAS Eurípedes Barsanulfo Pereira A história da fundação de Campo Grande está ligada a Monte Alegre de Minas, cidade do Triângulo Mineiro, de onde partiu José Antônio Pereira, naquele longínquo 1872. Suas origens guardam certas similaridades com as nossas. "No começo do Século XIX, uma numerosa família mineira, cujo chefe era Martins Pereira, na tentativa de apossar-se de terras devolutas no Sertão de Goiás, empreendeu viagem de mudança para aquelas plagas inóspitas, seguindo corajosamente a caravana de aventureiros por um caminho aberto, que ligava parte da Capitania das Minas Gerais às terras goianas, naquele rumo. Quando a caravana alcançava o ponto do caminho onde fica hoje a cidade, adoeceu gravemente um de seus membros, motivando essa fatalidade uma parada obrigatória de alguns meses. Sem recursos de remédios que o caso exigia, para combater a enfermidade, fervorosos devotos que eram de São Francisco das Chagas, o chefe da família fez então uma promessa ao Santo, de doar naquela localidade um terreno para a construção de uma Capela, que ali seria edificada em seu louvor, caso o doente recebesse o milagre da cura. Foi recebida a Graça suplicada ao milagroso Santo. Por esse motivo resolveram não seguir viagem até que se colocasse em prática o que havia sido prometido. Com a junção de outros aventureiros, que seguiram o mesmo itinerário, formaram uma agregação às famílias de Antônio Luiz Pereira, Gonçalves da Costa, Martins de Sá, Manoel Feliz e Cardosos. Esses primeiros povoadores, do arraial em formação, abrigaram-se em humildes ranchos, construídos na sua maioria de madeira, capim e palha de buriti, em ruelas abertas às margens dos córregos "Monte Alegre" e "Maria Elias", onde a servidão de excelente água era abundante nos regos derivados das nascentes. Na extremidade do triângulo formado pela confluência desses veios de água, traçaram-se as primeiras ruas curvas da futura cidade, a quadra para a necrópole e a praça onde foi erguida a Capela de São Francisco das Chagas, o Padroeiro da Povoação." (1) José Antônio Pereira, nascido em Barbacena em 1825, após casar-se com Maria Carolina de Oliveira em São João Del-Rei, acabou fixando residência no Arraial de São Francisco das Chagas do Monte Alegre, em meados do século XIX. Ali nasceram e cresceram seus filhos, casaram-se as filhas Maria Carolina e Ana Constança, respectivamente, com os irmãos Antônio Gonçalves Martins e Manoel Gonçalves Martins, filhos de fundadores daquele Povoado. Mais tarde, sua neta Maria Joaquina acabaria se consorciando com Tomé Martins Cardoso, filho, também, de fundadores de Monte Alegre. Naquela época, seu filho Antônio Luiz Pereira, no verdor da mocidade, mantinha, segundo relato de seus familiares, não pequeno círculo de amizades, em razão de seu espírito comunicativo de violeiro. Quando partiu definitivamente de Monte Alegre, lá deixou, segundo as mesmas fontes, namorada abanando "lencinho branco", no momento da despedida. (2) Tão marcante foi sua presença em seu torrão natal, que décadas mais tarde, dos familiares, apenas seu nome sobreviveu na memória dos moradores mais antigos, e nos relatos dos historiadores daquela cidade. (1) Embora plenamente integrada à comunidade local, a família de José Antônio Pereira estava se multiplicando em numerosa prole. Esse fato levou-o a procurar uma região onde pudesse obter terras para todos. Bem que poderia ser nos sertões de Goiás. Vários desbravadores mineiros haviam para lá se dirigido, e acabaram se estabelecendo em fazendas no Planalto Central. (4) Um acontecimento importante, nessa altura, veio determinar a disposição de José Antônio Pereira para uma aventura rumo a solos mais distantes: a Guerra do Paraguai e a Retirada da Laguna. A coluna do Exército Brasileiro que veio defender o território sul-mato-grossense, naquele triste conflito, fez bivaque no lugar denominado Pimenta, nas cercanias do Arraial de São Francisco das Chagas do Monte Alegre, tendo chegado ao Povoado às onze horas do dia quatorze de setembro de 1865. (3) O Visconde de Taunay descreveu o lugarejo no livro Marcha das Forças (Expedição de Matto Grosso) 1865-1866 - Do Rio de Janeiro ao Coxim: "Esta povoação do termo do Prata conta 400 a 500 habitantes e algumas casas commodas, caiadas e cobertas de telhas. A matriz offerece simples apparencia e fecha uma pequena praça rodeada de palhoças. O commercio, quasi nullo, se mantem, embora em muito insignificante escala, pela passagem, hoje rara, de lotes de animaes." (3) Jovens moradores e filhos de Monte Alegre acabaram sendo recrutados e reforçaram a tropa dos Voluntários da Pátria, para a guerra. A presença de soldados monte-alegrenses foi registrada pelo historiador Alaor Guimarães Mendonça. (1) Conta-nos que Eliziário Ribeiro de Vasconcelos, octogenário na década de 70, conhecido como Caboclo, lembra-se de que muitos de seus parentes e amigos estiveram entre os que participaram da expedição até o Paraguai. Os soldados Pedro Paraguaio e Martinho Paraguaio, cujos sobrenomes são originados da guerra, também participaram e retornaram para Monte Alegre, ficando naquela cidade até a morte. João Lopes e Patrocínio Franklin Pinto, estão igualmente entre os monte-alegrenses que integraram as forças que marcharam até o País vizinho, e participaram da Retirada da Laguna. Acompanhando as tropas brasileiras, porém como carreiros, fornecedores de gêneros alimentícios e outras mercadorias, e que sofreram toda uma série de privações, incluem-se Joaquim Nunes, Antônio Miranda e Feliciano Nogueira Mendes Teixeira, este, apelidado "Coelho Nogueira"; todos originários de Monte Alegre. (1) Esses homens, heróis da campanha da Laguna, acabaram, em seu retorno, comentando sobre as terras situadas ao sul da antiga Província de Mato Grosso. Os campos grandes da Vacaria tornaram-se, então, notícia corrente no Sertão da Farinha Podre, região mineira que abrangia os povoados da Prata e Monte Alegre. Motivado por essas informações, José Antônio Pereira resolveu buscar essas terras, escolhendo trilhar parte dos caminhos que haviam sido percorridos pelos Voluntários da Pátria, a partir do Arraial de São Francisco das Chagas do Monte Alegre, atual Monte Alegre de Minas. BIBLIOGRAFIA: 1. MENDONÇA, ALAOR GUIMARÃES: Monumento aos Heróicos Retirantes de Laguna. Publicação da Prefeitura Municipal de Monte Alegre de Minas, 1984, 27 pag. 2. DEPOIMENTOS DE: Júnia de Souza Lacerda e Maria de Souza Marawieski - Bisnetas de José Antônio Pereira. 3. TAUNAY, VISCONDE: Marcha das Forças (Expedição de Matto Grosso) 1865-1866 - Do Rio de Janeiro ao Coxim, Editora Cia. Melhoramentos de S. Paulo, 1928, 148 pag. 4. LENA CASTELLO BRANCO FERREIRA DE FREITAS e NANCY RIBEIRO DE ARAÚJO E SILVA: Antigas Fazendas do Planalto Central. In: Ciências Humanas em Revista. Revista do Instituto de Ciências Humanas e Letras. Universidade Federal de Goiás.

HISTÓRIA DA FUNDAÇÃO DE CAMPO GRANDE

UM "GRANDE VAZIO" Eurípedes Barsanulfo Pereira Até a chegada e a fixação de José Antônio Pereira na confluência dos córregos, posteriormente denominados "Prosa" e "Segredo", esta área, da extensa região do então chamado "Campo Grande", servia apenas como passagem para aqueles que procuravam chegar a Camapuã, e depois continuarem a jornada, em busca do ouro, em Cuiabá; para os que se deslocavam do Sertão dos Garcias (atual Município de Paranaíba) rumo a Vacaria; ou para os que, à época da Guerra do Paraguai, tangidos pelas investidas dos invasores de nosso território, foram se resguardar nas fazendas situadas a leste do rio Sucuriú. Completamente desabitada, fazia parte de um "grande vazio", ao sul da Província de Mato Grosso, como a denomina Acyr Vaz Guimarães (1). A não ser os campos da Vacaria, mais ao sul, que já estavam sendo ocupados por diversas fazendas, esta parte não havia atraído, na verdade, a atenção daqueles que procuravam os sertões, para se apossarem de terras devolutas. O mais eloqüente relato sobre as imediações de onde surgiria a cidade de Campo Grande é de autoria de Alfredo d'Escragnolle-Taunay, o Visconde de Taunay, em "Céus e Terras do Brasil": "Uma légua mais, entramos no Campo Grande. Esta extensa campina constitui vastíssimo chapadão de mais de cinqüenta léguas de extensão, em que raras árvores rompem a monotonia duma planura sem fim (...)." (2) Quando por aqui chegou, ao anoitecer do dia 21 de junho de 1867, Taunay foi descansar junto ao "capão do Buriti," onde em 1865 havia se arranchado uma família brasileira, para "fazer mate" e que na ocasião foi presa por soldados paraguaios. Nem mesmo, quando descreve sua passagem pela "lagoa do Paula" ou pelo ribeirão das "Botas," acusa o encontro de alguma alma vivente ou de qualquer palhoça. Era de seu costume seguir caminhos, ao longo dos quais pudesse encontrar os melhores pontos para as paradas, especialmente pernoites, como se pode constatar nos relatos de suas viagens. Percebe-se, claramente, que tudo o que era digno de ser anotado, o fazia, descendo aos detalhes, quer de aspectos físicos dos locais, quer das pessoas que por acaso encontrasse, chegando muitas vezes ao requinte de retratá-los em desenhos. É de se estranhar, portanto, que se tivesse encontrado moradores nesta região do Campo Grande, apenas estes, não merecessem citação no seu diário de viagem. Rosário Congro, em publicação, de 1919, intitulada: "O Município de Campo Grande - Estado de Matto Grosso", inicia deste modo o "Histórico" sobre a fundação: "Em 1872, a quasi dezerta região meridional da então Provincia de Matto Grosso, comprehendia, apenas, na vastidão dos seus trezentos mil kilometros quadrados, approximadamente, as villas de Miranda, outr'ora presídio do mesmo nome, fundado em 1797, e Sant'Anna do Paranayba, alem das povoações de Nioac e Coxim." (3) Mais adiante, quando se refere à destruição da roça de José Antônio Pereira por uma nuvem de gafanhotos, e suas dificuldades para conseguir alimentos, faz alusão ao morador mais próximo do local, nos seguintes termos: "Distava doze legoas o morador mais próximo, proprietário de uma fazenda que a invasão inimiga fizera abandonar por alguns annos, tornando-a tapera, o gado perdido, internado nas selvas, volvido feróz. Era alli que ia supprir-se Pereira da sua principal alimentação, que era a carne dos vaccuns bravios comprados a 15$000 e abatidos a tiros, em verdadeiras caçadas." (4) Na altura em que comenta sobre a chegada de outros, que vieram somar-se a José Antônio Pereira, escreve: "No ano seguinte, José Antônio Pereira regressou a Monte Alegre, deixando o seu rancho e a sua lavoura incipiente entregues a João Nepomuceno, com quem se associara. Nepomuceno era caboclo de Camapuã, um arraial que morria, situado na antiga Fazenda Imperial do mesmo nome, nas cabeceiras do Coxim, e que ali aparecera, "de muda" para Miranda, quebrando a monotonia do ermo com dois carros de bois que o peso da carga fazia chiar nos eixos." (4) E ainda: "A enorme extensão das terras não occupadas, a sua optima qualidade para cultura e creação e, sobretudo, o clima amenissimo, elementos seguros de prosperidade, fizeram a attracção de innumeras pessoas, vindas não só de Minas, como de S. Paulo, Rio Grande do Sul e outras províncias." (6) Historiando o retorno do Fundador, usa as seguintes palavras: "Só em 1875 voltou José Antônio, trazendo sua família (...) Em busca, não mais do desconhecido, mas de uma região habitada apenas por tribos selvagens e animais ferozes..." (5) Paulo Coelho Machado, em "A Rua Velha", descreve assim, o primeiro contato de José Antônio com a terra que escolhera para se fixar: "Na fria madrugada do dia seguinte ao da chegada, José Antônio verificou, com olhos experientes, que havia chegado a seu destino. Não era preciso caminhar mais. Não só aprazível era o lugar, como possuía vegetação luxuriante, indicadora da fertilidade da terra. Um pequeno passeio pelos arredores confirmou o acerto do local escolhido. Terra argilosa, vermelha e roxa, com abundante cobertura, ideal para a lavoura, campinas sem fim, eriçadas de capões, para a criação de milhares de reses. Água abundante. Estava definitivamente escolhido o local." (7) "Nesse mesmo dia (...) José Antônio chamou os companheiros e comunicou-lhes a resolução. Iniciaram então a faina para a construção do primeiro rancho, localizado na forquilha das águas, justamente na parte mais baixa da região." (8) Acyr Vaz Guimarães, em "Mato Grosso do Sul, Sua Evolução Histórica", escrevendo sobre a ocupação do território sul-mato-grossense no decorrer do século XVIII, assim se expressa: "Tudo era sertão, apenas índios por todas as partes, desde o extremo sul, onde estavam os caiuás, até as divisas com as terras de Goiás, onde estavam os caiapós. Os guaicurus varavam todo o pantanal (...) Os paiaguás não saíam em terra, mas corriam todo o rio Paraguai (...) Nem mesmo a abundância de gado nativo e campo farto para a criação em clima bom, terras boas, de rios navegáveis, fazia alguém aportar ao grande território, onde só índios viviam." (9) Na mesma obra, agora descrevendo fatos ocorridos em meados do século XIX, décadas de 50 e 60, relativos ainda à ocupação do sul da Província de Mato Grosso: "Com soldados em maior número, que passavam a policiar a região, por caminhos que se abriam, os fazendeiros foram encontrando melhores maneiras para se comunicarem, atraindo, para o baixio e para a Vacaria, outros de outras províncias. Grandes áreas, todavia, continuavam despovoadas (...) o leste, em grande parte, até o rio Paraná (...) o conhecido Campo-Grande da Vacaria, de extensas campinas - larga área, portanto, sem caminhos e sem povoadores." (10) Fica evidente, a par dos escritos destes eminentes historiadores, que estes sítios da então Província de Mato Grosso, ao tempo da chegada de José Antônio Pereira, era solo de ninguém, área devoluta e sem habitantes. Constituída de excelentes terras para o cultivo e vastas campinas para a criação, guardou as suas potencialidades para serem feridas, à hora aprazada, pelas mãos daquele mineiro idealista, e transformadas em leiras fecundas, que acabaram brindando seus primeiros cultivadores, com produções de ótima qualidade. 1. GUIMARÃES, Acyr Vaz. Mato Grosso do Sul, Sua Evolução Histórica. Mapa N°2, p. 63, Editora UCDB, Campo Grande-MS, 1999. 2. TAUNAY, Visconde de. Viagem de regresso de Mato Grosso à Corte. In: Céus e Terras do Brasil, p. 85. Edições Melhoramentos, 9ª edição, 1948. 3. CONGRO, Rosário. O Município de Campo Grande - Estado de Matto Grosso. Publicação Official ( p. 07), 1919. 4. Idem., Ibidem., p. 09-10. 5. Idem., Ibidem., p. 10-11. 6. Idem., Ibidem., p. 16. 7. MACHADO, Paulo Coelho. Pelas Ruas de Campo Grande Vol. I: A Rua Velha, p. 14. Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, Agosto de 1990. 8. Idem., Ibidem., p. 15. 9. GUIMARÃES, Acyr Vaz. Mato Grosso do Sul, Sua Evolução Histórica, p. 35. Editora UCDB, Campo Grande-MS, 1999. 10. Idem., Ibidem., p.113. FONTE: http://paginas.terra.com/arte/campograndems

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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Doenças

Rubéola
Sinonímia.
O nome rubéola foi proposto em 1866 por Henry Veale, para designar a doença que até então era conhecida como Roteln ou German measles, que significava “similar ao sarampo” ou "Sarampo alemão". Histórico da doençaEm 1815, a rubéola foi reconhecida como doença com a descrição de "exantema confundível com a escarlatina". O nome rubéola foi mencionado pela primeira vez em 1866. Em 1938, foi demonstrado que a infecção tem origem virótica, em 1941 foi feita a primeira descrição do efeito teratogênico do vírus da Rubéola (VR), e em 1966, começaram os primeiros estudos para a fabricação de uma vacina a partir de vírus atenuado. Em 1970, as vacinas começaram a ser utilizadas em escala comercial em diversos países.Apresenta este nome pelo aspecto avermelhado ou rubro do paciente. A rubéola é uma doença aguda, benigna, contagiosa, de crianças e adultos jovens. É uma das poucas infecções virais que está associada à gênese de anormalidades fetais.Agente Etiológico - Vírus da Rubéola Familia: Togaviridae Género: Rubivirus Espécie: Rubella virus Partícula poosui 50-70nm de diâmetro e consiste de um nucleocápside icosaédrico (core), contendo RNA genômico de 40S, associado a proteina C, e envolto por envelope lipídico, constituído de dua glicoproteínas E1 (58KDa) e E2 (42-47 KDa) .A glicoproteína E1 é o antígeno mais importante do RV e constituui o alvo principal na resposta imune tanto humoral quanto celular, sendo o anti-E1 o anticorpo predominate na infecção adquirida naturalmente após imunização.Reservatório: O homem é a única fonte de infecção.Portas de entrada: vias aéreas superiores.O que é Rubéola?É uma doença infecto-contagiosa causada por vírus que atinge, principalmente, crianças, com surtos epidêmicos cada 4-5 anos.Viroses, que são transmitidas por via respiratória, comumente são incluídas entre as doenças comuns da infância (ocorrem geralmente nessa faixa etária), mas também podem ocorrer em adultos não vacinados ou que não foram infectados quando crianças. Como regra geral, a infecção por este vírus produz imunidade permanente, ou seja, ocorre apenas uma vez na vida. Epidemiologia
A rubéola é um dos cinco exantemas (doenças com marcas vermelhas na pele) da infância. Os outros são o sarampo, a varicela, o eritema infeccioso e a roséola.Pode se apresentar sob duas modalidades: a forma congênita ou pré-natal e a forma adquirida ou pós-natal.
Características Clínicas e EpidemiológicasRubéola Pós NatalÉ uma doença virótica aguda, contagiosa, benigna, caracterizada por sintomas leves gerais, bem como mal estar, febre e manifestação catarral das vias respiratórias superiores. Após esses sintomas surge uma erupção na pele, de coloração avermelhada, que progride no sentido céfalo-caudal, um exantema brando do tipo máculo-papular difusa, que surge inicialmente no rosto, na cabeça, depois acomete o pescoço, tórax e membros inferiores e geralmente, desaparecem em menos de 24 horas.Formas inaparentes são freqüentes, principalmente em crianças. Adolescentes e adultos podem apresentar um período prodrômico com febre baixa, cefaléia, artralgia, mialgia, conjuntivite, coriza e tosse. A leucopenia é comum e raramente ocorre manifestação hemorrágica. Estas manifestações, quando ocorrem, não são exclusivas da rubéola e, tecnicamente, não é possível um diagnóstico clínico preciso sem a realização de exame sorológico. À medida que o sistema imune se desenvolve, são produzidos anticorpos que eliminam o vírus – recuperação, mas podem ocorrer artralgias.2/3 pacientes são assintomáticosVeja como ela se manifesta: InfecçãoPeríodo de Incubação - é calculado desde o contágio até o início da erupção na pele; varia de 14 a 21 dias. Pico de viremia: 10º ao 17º dia após a infecção (a partir do 2º dia ocorre eliminação das partículas virais pelos elementos do sistema imune).Período de contágio - varia em média 5 dias antes e 7 dias após o início do exantema (grosseirão na pele). A rubéola congênita é infecciosa por período de 12 a 18 meses; o vírus pode ser isolado em urina e secreções.Período Prodrômico: É o período em que ocorrem sintomas clínicos inespecíficos como febre baixa, leve coriza, diarréia, dores de cabeça, perda de apetite, fraqueza muscular e náuseas. É muito comum inchaço de gânglios linfáticos (linfonodos) do pescoço e região da nuca, que geralmente tornam se grandes e facilmente palpáveis. Estes sintomas precedem o aparecimento das manchas avermelhadas na pele ou rash- cutâneo): duram de 1 a 5 dias. OBS: em bebês e crianças pequenas pode não haver este período, podendo aparecer manchas na pele logo após o contágio..Período exantemático: o exantema da rubéola aparece primeiramente na face e tem caráter centrífugo, direcionando-se gradativamente ao restante da cabeça, pescoço, tronco, mãos e pés. A duração desta progressão é variável, mas geralmente leva 24 horas, desaparecendo totalmente no final do terceiro dia. Em adultos pode manifestar-se com prurido (coceira). Progressão: o vírus multiplica-se na faringe e nos orgãos linfáticos e depois dissemina-se pelo sangue para a pele. Disseminação: linfonodos – tecidos (após 7 a 8 dias) – placenta Período do ano de transmissão: é transmitida durante o ano todo, mas quando se manifesta de forma epidêmica pode ter alta prevalência no final da primavera e início do verão. Transmissão - a infecção pós-natal é transmitida pelas vias respiratórias por contato direto, através de gotículas expelidas pela pessoa portadora do vírus; é raro o contágio secundário (indireto) no contato com mãos ou objetos, que estejam recém-contaminados com secreções naso-faringeanas, sangue, urina ou fezes.O vírus é de baixa transmissibilidade na maioria das pessoas.De 25% a 50% das infecções não apresentam sinais e sintomas clássicos da doença. O período de incubação é de 2 a 3 semanas e o de maior contágio vai de poucos dias antes (cinco a seis no máximo) até depois do aparecimento do exantema.A transmissão materno-fetal pode ocorrer durante todo o período de gestação, sendo mais intenso no inicio da gravidez. Crianças congenitamente infectadas pelo VR podem excretar o vírus nas secreções respiratórias e na urina por meses ou anos, sendo, portanto contagiosas durante todo esse período.O vírus leva três dias para completar o seu curso. Embora a rubéola seja uma doença de baixa gravidade, é muito perigosa em mulheres grávidas, pois pode causar anormalidades no feto. O virus da rubéola só é realmente perigoso quando a infecção ocorre durante a gravidez, com invasão da placenta e infecção do embrião, especialmente durante os primeiros três meses de gestação. Uma infecção nos primeiros três meses da gravidez pelo virus da rubéola é suficiente para a indicação de aborto voluntário da gravidez.Rubéola CongênitaA mãe, sintomática ou não, transmite o vírus pela circulação ao feto, provocando malformações congênitas com alterações cardíacas e oculares principalmente e, freqüentemente, leva a partos de natimortos.Ao contrário da rubéola pós-natal, a rubéola congênita caracteriza-se pela infecção crônica que persiste todo período intra-uterino até meses a anos depois do nascimento.O contágio da mulher grávida é preocupante, pois pode determinar infecção fetal, cujo quadro clínico é bastante complexo e grave: a chamada síndrome da rubéola congênita, com seqüelas irreversíveis e/ou óbito. Sabe-se, por meio de estudos sorológicos, que 80% a 85% das mulheres em idade procriativa já tiveram rubéola no seu passado e ficaram imunizadas. Nas mulheres não-imunizadas, se a rubéola é contraída no início da gestação, a taxa de malformações congênitas no nascituro pode ser estimada em cerca de 20%, sendo bem mais elevada se a doença é contraída no 1º mês e caindo bastante no 2º e 3º meses.No 4º mês de gestação ser comparável à observada na população em geral. A infecção do feto pelo vírus da rubéola é subaguda ou crônica, podendo resultar em aborto, parto prematuro, malformações congênitas e doença ativa ao nascimento, bem como encefalite, distúrbios de coagulação do sangue e hepatite. O recém-nascido infectado pode também nascer sem alterações. Os sinais e sintomas mais freqüentes da infecção na gravidez são: surdez (80%-90%); retardo do crescimento intra-uterino (50%-85%); microftalmia, catarata e retinopatia (35%); cardiopatia (30%); fissura orofacial, microcefalia e retardo mental (5%-10%). Manifestações clínicas no recém-nato: severamente atingido ou pode ser normal. O problema são as infecções subclínicas (sinais clínicos após um ano de vida).1º trimestre = infecção maciça; aborto; nascimento prematuro; anomalias (catarata, surdez, cardiopatias).Infecção Crônica – persiste até 36 semanas (até 1 ano após o nascimento)Infecção Longa: hepatite, pneumonia, pancreatite, meningite.Permanentes: surdez, doença cardíaca congênita, catarata, glaucoma, retinopatia pigmentar, retardo mental, etc.Infecção até a 14ª semana de gravidez existe risco de aborto.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Farofa Pantaneira

Ingredientes:
Meio kg de bacon
Meio kg de lingüiça calabreza
250 grs.de margarina
3 cebolas grandes picada bem miúdas (não rale a cebola)
Farinha de mandioca torrada até dar ponto ( nem muito seca e nem muito úmida)
10 folhas de couve
Modo de fazer:
Coloque o bacon e a calabreza no fogo alto e deixa até secar a água.
Acrescente a margarina, quando estiver quase seca, acrescente a cebola e deixa fritar até ficar sem a água também, não deixe a cebola ficar marrom, fica amarga, adicione a couve cortada bem fininha mexa a couve só até ela amolecer desligue o fogo e acrescente a farinha de mandioca, prove o sal..
Essa farofa é tudo de bom, receita minha.

Dicas úteis

dicionário Aurélio on-linetire suas dúvida num clique , o dicionário Aurélio possui todas as informações que você precisa para não se enrolar com palavras. direito do consumidoratenção consumidor, muitas vezes você erra por não conhecer os seus direitos, leia essa cartilha , e saiba mais sobre as leis que te protegem. super tradutor de textose você tem dúvidas sobre algumatradução , livre-se disso , acesse otradutor on-line para resolver seus dilemas com idiomas.
Fonte: caminhosdoconhecimento.com

Asas para voar

Asas para Voar
Você sabe como um filhote de águia aprende a voar? A águia coloca o ninho bem no alto de um pico rochoso. Abaixo, somente o abismo e o ar para sustentar as asas dos filhotes. A águia-mãe empurra seus filhotes para a beirada do ninho.Nesse momento seu coração se acelera com as emoções conflitantes, pois ao mesmo tempo em que empurra, sente a resistência dos filhotes em não querer cair. Isso faz parte da natureza da espécie.Apesar do medo, a águia sabe que aquele é o momento. Sua missão deve se completar, mas resta ainda uma tarefa final: o empurrão.A águia enche-se de coragem. Ela sabe que enquanto seus filhotes não descobrirem suas asas, não haverá propósito para a sua vida. Enquanto eles não aprenderem a voar não compreenderão o privilégio que é nascer águia. Assim, o empurrão é o menor presente que ela pode oferecer-lhes. É o seu supremo ato de amor. Então, empurrando um a um, ela os precipita para o abismo... E eles voam! Livres, após descobrirem as suas asas. Às vezes, em nossa vida, as circunstâncias fazem o papel de águia. São elas que nos empurram para o abismo.E quem sabe não são elas, as próprias circunstâncias, que nos fazem descobrir que temos asas para voar... Boa semana! Fonte : equilibrio perfeito

domingo, 17 de agosto de 2008

Procurando a felicidade

TEMA: A FELICIDADE PELA SIMPLICIDADE VOLUNTÁRIA Esse texto é uma entrevista com Antonio de Andrade, escritor e jornalista com formação em Psicologia, sobre esse tema. FELICIDADE é o objetivo de vida de todo ser humano. Costuma-se dizer que a felicidade não um destino mas o modo de viajar, o modo de viver o seu dia-a-dia. Muitas pessoas buscam a felicidade mas colocam muitas barreiras que atrapalham esse viver nos seu dia-a-dia. Geralmente essas barreiras foram levantadas pelas próprias pessoas. Uma dessas barreiras é o "estilo de vida", adotado pela maioria da sociedade capitalista, onde predomina o consumismo desenfreado, levando as pessoas a terem um único objetivo na vida: "ter" cada vez mais, em especial dinheiro e bens materiais. Para alcançarem esse objetivo, as pessoas precisam trabalhar cada vez , para poderem ganhar cada vez mais, mas apesar disso, continuam a viver insatisfeitas com o que já possuem e com o salário que ganham. Insatisfeitas, ficam angustiadas e estressadas, porque nunca conseguem satisfazer a ânsia do "querer cada vez mais". Outros ficam deprimidos e ansiosos, com crises de angústia, por não conseguirem manter o status e o nível de vida social que antes tinham. É a chamada "angústia por status"(status anxiety), também conhecida como "ansiedade por status". Para despertar as pessoas para saírem desses estilos de vida criados pela sociedade capitalista, estilos que deixam as pessoas infelizes, surgiu um novo movimento social que está acontecendo em muitas lugares de nosso planeta. Os cientistas sociais já fazem a previsão de que esse movimento se tornará uma tendência mundial dominante no século XXI, influenciando a vida em todos os seus aspectos: impacto no consumo dos produtos, levando as empresas a novas estratégias de marketing, impacto nos estilos de convivência social e nos estilos de vida das grandes e pequenas cidades, no estilo das relações familiares (conjugais e com os filhos), nas escolas, no lazer, na escala de valores das pessoas, e em especial, na descoberta da importância de se valorizar a natureza, os recursos naturais que ainda existem. Esse movimento social é chamado de SIMPLICIDADE VOLUNTÁRIA. Simplicidade Voluntária é um novo estilo de vida e de valores, adotado pelas pessoas que querem um retorno à vida mais simples, aproveitando melhor as condições de suas vidas, vivendo com menos mas melhor, convivendo mais com os familiares e com os outros, tendo melhor qualidade de vida, bem diferente da vida que levavam anteriormente, uma vida agitada e angustiante. Essa mudança está levando muitas pessoas a descobrirem uma vida mais realizadora e feliz. Elas têm encontrado a felicidade vivendo com outro estilo a suas vidas. Nesse novo estilo de viver, as pessoas examinam os conceitos que têm sobre a vida, mudando-os, em especial a escala de valores, daquelas coisas que realmente são importantes para elas, para que sejam felizes. Mudam o valor de "ter mais" para "ser mais", em especial, ser mais feliz. É uma mudança já expressa pelo filósofo inglês Bertrand Russel (1872-1970) quando afirmou: "Ficar sem algumas coisas que você quer é parte indispensável da felicidade." e outro filósofo, o grego Platão (427 ou 438-347 ou 348 a.C.) afirmava: "O homem que faz com que tudo aquilo que conduz à felicidade, dependa de si mesmo e não de outros homens, adota o melhor plano para ser feliz." Acompanhando esta mobilização mundial em busca da felicidade, e valendo-me da experiência de muitos anos como terapeuta de adultos e casais e como ministrante de treinamentos para diretores e gerentes para a eficácia e felicidade humana, tenho escrito livros e artigos nos quais a MUDANÇA para se encontrar a felicidade, é um dos temas centrais. Em meu primeiro livro "1932 - Os deuses estavam com sede", um romance ambientado na Revolução Constitucionalista de 1932, o maior conflito militar do Brasil no século 20, apresento as mudanças almejadas, na época, pelos paulistas em busca de um país livre e mais democrático, e através dos personagens fictícios que criei nesse romance, apresento algumas mudanças de vida, de sentimentos, de escalas de valores, e levo o leitor a mergulhar em uma viagem no tempo histórico, conhecendo a colonização da região do fundo do Vale de Paraíba (chamada hoje de Cone Leste Paulista) e a fundação das cidades atualmente consideradas históricas, como Bananal, Silveiras, Areias, São José do Barreiro, região que foi palco de combates na Revolução de 32, descrevendo com detalhes a vida simples e de qualidade que tinham os tropeiros da região. No segundo livro, "Para Um Novo Amanhecer", de auto-ajuda, levo o leitor a um mergulho interno em busca da felicidade, levando-o a fazer uma "faxina interior" de mudanças que tragam mais consciência de si mesmo e mais felicidade. Já no terceiro livro, "Criança Feliz, Adulto Feliz: O Poder Emocional da Auto-Imagem" apresento, especialmente, as ações dos pais e educadores, como "agentes de mudanças", para que as crianças e os jovens possam evoluir bem, chegando a ser "gente com qualidades", mais saudáveis, tendo uma melhor imagem que fazem de si mesmas e do modo como se relacionam com as outras pessoas, ajudando a formar uma sociedade melhor. E no romance "Os Segredos de Fellicia" apresento as idéias de como encontrar a sua alma gêmea e a felicidade, e as mudanças, para melhor, no relacionamento emocional e sexual, com orgasmos prazerosos, vivendo sem inibição ou culpa. Na história desse livro coloquei idéias de como ajudar a sociedade humana para ser melhor, com possibilidades de todos os seres humanos da Terra poderem usufruir das riquezas que o planeta oferece para todos. E no quinto livro "Disciplina e a Educação para a Cidadania" apresento o que os educadores e pais poderiam fazer para que a sociedade tenha mais pessoas equilibradas, com postura cidadã responsável. A decisão de viver o seu dia-a-dia com felicidade, é uma decisão de cada um, e ninguém pode fazer isso a não ser cada pessoa. Do mesmo modo a decisão tem que ser voluntária, individual, para viver uma vida mais simples e realizadora. Acredito ser possível realizar as mudanças necessárias para que cada um viva esse estado de felicidade, no seu dia-a-dia. E acredito ser possível realizar mudanças para haver uma sociedade onde as pessoas possam viver de modo mais saudável e feliz, mais conscientes das suas necessidades e das suas fontes de satisfação e vivenciando melhor as suas emoções, consigo mesmos e com os outros, seja no trabalho, na vida conjugal, familiar ou social. Através das perguntas(P) e das respostas (R) dessa entrevista fictícia, apresento mais idéias sobre a

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Nós mulheres e nossas bolsas

A partir do século 18 quando as mulheres começaram a sair, começaram a usar um tipo de bolsa inspirada no modelo masculino, estilo envelope chamada de pocketbook, no final século 19 a indústria trouxe modelos novos mas a bolsa tipo saco se torna a preferida e passa a ser feita de seda, veludo, e de todo tipo de tecido.
No século 20 é que começa realmente o fetiche das bolsas, as indústrias percebendo a procura enorme pelas bolsas de qualquer cor, tamanho e design passaram a dar valor e seriedade à industrialização das tais, para a nossa felicidade, claro.
As bolsas ganham cores, modelos arrojados, combinando com os sapatos, forradas com próprio tecido do vestido, enfim o que nossa imaginação idealiza nós fazemos em relação ao nosso maior complemento, a bolsa.
Elas representam estilo de vida, deixaram de ser algo indispensável há muito tempo para se tornarem obrigatórias.
Mulheres altas, baixas, magras, gordas, loiras, morenas, ruivas, princesas, plebéias, patricinhas, batalhadoras não abrimos mão e não conseguimos viver sem uma bolsa a tira-colo.
Elas podem ser de couro, de plástico, imitação, tecido, velha, nova, emprestada, baratas, caras, caríssimas, à prestação, à vista de qualquer cor não importa onde vamos ela vai junto, nossa amiga inseparável, nossa confidente, pois dentro dela está todos os nossos segredos, nossos encontros, nossas frustrações, nossos desejos, guardamos tudo que conseguimos dentro delas, elas são as únicas que nos aguentam todos os dias sem reclamar.Já imaginaram se por um infortúnio não existissem mais bolsas, como faríamos para carregar tanto quinquilharias? E os sapatos como ficariam sem o complemento deles, tenho certeza que a moda não seria mais a mesma, nos faltaria um pedaço, não seríamos mais tão elegantes.

VERSÍCULO BÍBLICO

É com Cristo que descobrimos quem somos, e o propósito de nossa vida. Muito antes de termos ouvido falar de Deus, ele já tinha seus olhos sobre nós; já havia planejado para nós uma vida gloriosa, parte do projeto global que ele está elaborando para tudo e para todos.
Efésios 1.11

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Paisagem de Rio Negro

Uma das tantas belezas que estão na cidade de Rio Negro distante 150 kms da capital Campo Grande e 30 kms para chegar ao pantanal, aqui em Mato Grosso do Sul. Cachoeiras para os amantes do rapel molhado não faltam.

Dica de Livro

O livro de uma sogra (Aluísio de Azevedo), Obra Literária, romance.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Versículo Biblìco

É melhor ter companhia do que estar sózinho, porque assim maior é a recompensa do trabalho de duas pessoas. Se uma cair, o amigo pode ajudá- lo a levantar-se. Um homem sózinho pode ser vencido, mas dois conseguem defender-se.
Um cordão de duas dobras não se rompe com facilidade.
Eclesiastes 4.9.12

PANTANEIRA O BLOG DA ANA MARIA: COISAS DE CRIANÇA !!!!

PANTANEIRA O BLOG DA ANA MARIA: COISAS DE CRIANÇA !!!!

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

PARA MINHA FILHA LAURA

Resista um pouco mais, mesmo que as feridas latejem e que sua coragem esteja cochilando.
Resista mais um minuto e será fácil resistir aos demais.
Resista mais um instante mesmo que a derrota seja um imã, mesmo que a desilusão caminhe em sua direção.
Resista mais um pouco, mesmo que os invejosos digam para você parar, mesmo que sua esperança esteja no fim.
Resista mais um pouco mesmo que você não veja a linha de chegada, mesmo que as inseguranças brinquem de roda à sua volta.
Resista um pouco mais mesmo que a sua vida esteja pesada como a consciência dos insensatos e você se sinta indiferente como um pássaro de asas quebradas.
Resista porque o último instantes da madrugada é sempre aquele que puxa a manhã pelo braço e essa manhã bonita ensolarada, sem algemas, nascerá para você em breve, desde que você resista.
Resista porque estamos sentados na arquibancada do tempo, torcendo ansiosos para que você vença e ganhe de Deus o troféu que você merece: A Felicidade!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

JARDIM MATO GROSSO DO SUL

O nome da cidade de Jardim só complementa a beleza do lugar, Jardim está integrado ao Parque Nacional da Serra da Bodoquena, com paisagens maravilhosas para encher os olhos e o coração de emoção. Com o turismo feito por guias experientes e capazes, respeitando em primeiro lugar à preservação da natureza, tem ainda o artesanato de osso, madeira e couro que são mundialmente conhecidos pela forma peculiar de cada artesão.Visite o site http://www.jardimonline.com/ e conheça um pouco dos passeios maravilhosos e os balneários, restaurantes, hotéis, como chegar, passeios ecológicos, mergulho. Venha conhecer Jardim em Mato Grosso do Sul.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

domingo, 3 de agosto de 2008

DICA DE LIVRO

Viver Mais e Melhor
José Hamilton Vargas e Henrique Braga
Promovida.

BONITO MATOGROSSO DO SUL

Somos abençoados com Bonito em nosso estado.
Para ver e sentir realmente a beleza, que faz justiça ao nome de Bonito, só indo lá e olhar de perto.
Se você quer conhecer um pouquinho, antes de ver pessoalmente, entre nos sites:
www.imagensalexandretoledo.com, www.portalbonito.com.br, www.atratur.com.br e www.caramanchão.com.br , nesses sites encontrarão todas as dicas de como chegar, onde hospedar, passeios, ecoturismo e muito mais.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

COISAS DE CRIANÇA!!!!!!!!!

ESTAVA PREPARANDO UMA SOPA, NUM DIA DE FRIO E MINHAS NETAS SENTADAS PINTANDO SEUS DESENHOS.
DE REPENTE A ISABELA, A MENOR, ME PERGUNTOU:
__VOVÓ A SOPA VAI SER NORMAL OU COMUM?
E EU RESPONDI:
__QUAL VOCÊ GOSTA MAIS DA NORMAL OU DA COMUM?
E ELA RESPONDEU INOCENTEMENTE:
__DA NORMAL .
E EU DISSE :
__ENTÃO VAI SER A NORMAL.
ELA FICOU FELIZ E NÓS RIMOS A VALER........
ESCRITO POR ANA MARIA

quinta-feira, 31 de julho de 2008

PANTANEIRA O BLOG DA ANA MARIA: RECOMEÇAR É O MELHOR REMÉDIO

MATO GROSSO DO SUL FALAR DO MEU ESTADO É UM GRANDE PRAZER TERRA ABENÇOADA POR DEUS. TERRA DO PANTANAL, DE BONITO DE JARDIM, DE CORUMBÁ, DE RIO NEGRO, DE AQUIDAUNA, DE BODOQUENA, DA LINDA CAMPO GRANDE

domingo, 27 de julho de 2008

RECOMEÇAR É O MELHOR REMÉDIO

"EM ALGUM PONTO TEMOS QUE PARAR DE OLHAR A VIDA E COMEÇAR A VIVE-LA." VI ESTA FRASE NUM FILME E CHAMOU MINHA ATENÇÃO PARA REFLEXÃO SOBRE MINHA VIDA, DESDE ENTÃO TENHO PENSADO MUITO SOBRE ISTO, O QUE FAZER, COMO FAZER, ONDE FAZER, COMECEI A PESQUISAR PELA INTERNET E ACHEI O TITULO BLOG, LI, VOLTEI A LER, PENSEI, PONDEREI E POR QUE NÃO UM BLOG? AÍ VIERAM AS DÚVIDAS: O QUE VOU ESCREVER? QUE ASSUNTO TEM MAIS LEITORES? QUEM VAI SE INTERESSAR? QUAL PÚBLICO IREI ATINGIR? TEREI QUE ESTUDAR, PESQUISAR, LER E FUI PROTELANDO. E AS FRASES MARTELANDO NA MINHA CABEÇA. DE UM LADO A RAZÃO E DO OUTRO A EMOÇÃO. ELAS SEMPRE ANDAM JUNTAS MESMO, ESSA É A VERDADE: OU AGIMOS PELA RAZÃO OU PELA EMOÇÃO. UMA DIZ: VÁ A OUTRA DIZ : CUIDADO, PARA NÃO PARAR MAIS UMA VEZ, SE NÃO DER CERTO VEM A FRUSTRAÇÃO, ENTÃO OPTEI PELA RAZÃO, FUI. TENHO 59 ANOS, SEPARADA, MÃE DO ORGÍNIO CÉSAR( ESTRANHO O NOME ORGÍNIO NÃO É? HOMENAGEM AO MEU PAI LINDO..QUE SAUDADES!!) PAI DO GLAUCO COM 19 ANOS DO PRIMEIRO CASAMENTO, AGORA CASADO COM ELIANA A TIA LIA, ESTÃO GRÁVIDOS DA LÍVIA QUE VAI CHEGAR FINAL DE NOVEMBRO E PAIS DA LINDA ISABELA DE SEIS ANOS. DO CLÁUDIO QUE CARINHOSAMENTE CHAMAMOS DE GORDO CASADO COM A SORAYA, A TIA SOSO, GRÁVIDOS DA JÚLIA QUE VAI CHEGAR COMEÇO DE DEZEMBRO E PAIS DO FELIPE, QUE ESTÁ NO CÉU BRINCANDO COM OS ANJOS JUNTOS DE DEUS. E A LAURA MINHA LINDA CASADA COM O ALVARO MOTOQUEIRO E RAPELEIRO. PENSA, PAIS DAS LINDAS LOHRAYNE DE 12 ANOS E LETICYA DE 9 ANOS. ESTA É A MINHA FAMÍLIA. PRECISO CONTINUAR MINHA HISTÓRIA, POIS SÓ EU POSSO ESCREVE-LA. PARA QUE ISSO ACONTEÇA DE FATO PAREI DE OLHAR AVIDA. VOU SEGUIR EM FRENTE, VOU RECOMEÇAR. AINDA TENHO MUITO O QUE FAZER. A MINHA HISTÓRIA NÃO VAI PASSAR EM BRANCO, VOU DEIXAR MINHA MARCA, O PANTANEIRA, TENHO CERTEZA, VAI ME LEVAR MUITO LONGE, POR CAMINHOS QUE ANTES EU SE QUER SONHAVA. O MEDO E A INSEGURANÇA EXISTEM, MAS SOU FILHA DO REI, PAI DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, CRIADOR DO CÉU E DA TERRA E É ELE QUE NOS CAPACITA. SOU MULHER, MÃE, AVÓ, ROMÂNTICA, SINCERA, LEAL, DETESTO MENTIRA E FOFOCA, QUE GOSTA DE : LOUVORES, ROBERTO CARLOS, ELVIS, BEATLES, QUE OUVIU MARTIN LUTTER KING, PRESIDENTE KENNEDY, JUSCELINO K. DE OLIVEIRA, QUE VIU BRASILIA NASCER, SOU ASSIM GERAÇÃO ANOS SESSENTA.....ESTA SOU EU ANA MARIA