Arrasta uma cadeira e senta pra gente prosear...

O Ana Maria Pantaneira vai tratar dos assuntos do cotidiano de Mato Grosso do Sul.

O melhor do mundo está aqui, o Pantanal.Vem pra cá conhecer essa terra sem igual, aqui temos o que você procurar, oferecemos uma terra fértil para plantar, temos homens e mulheres simples do campo que gentilmente lhe chama para um bom churrasco e na sombra da mangueira se refrescar, grandes rios que na época certa você pode pescar, gado leiteiro, gado de corte, uma roça farta para você se deliciar, turismo também para você não vai faltar: Pantanal, Bonito, Bodoquena, Aquidauana, Jardim, Miranda, Coxim, Rio Verde, Rio Negro, Corumbá e Campo Grande a nossa linda capital, tem tanta coisa que aqui não dá para enumerar só você vindo pra cá. A música daqui é sensacional:Almir Sater, Grupo Acaba, Delinha, Marlon Maciel, Michel Teló, Luan Santana, Nei Matogrosso, Lenilde Ramos, Guilherme Rondon, são tantos.
Para lhe contar mais, venha nos visitar, arrasta uma cadeira e vamos prosear!

O nome Ana Maria Pantaneira é uma homenagem ao estado de Mato Grosso do Sul, o meu estado. Esta é a minha terra, aqui é o meu lugar!!!



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segunda-feira, 16 de abril de 2012

Homenagem ao meu irmão ARIOVALDO!






Meu irmão lindo, incomparável, tudo de bom, amo você garoto.
Muitas vezes você foi meu herói!
Hoje é meu exemplo de vida, exemplo a ser usado por todos nós, que lhe conhecemos e sabemos do seu caráter e coração.

Recebe aqui essa homenagem feita por mim, mas em nome de todos nós seus irmãos e irmãs.

Um dia qualquer na vida de uma criança feliz!
EM BANDEIRANTES ...MS, lá pelo anos:1958, 1959....

Ana Maria era uma menina esperta e nos seus anos de infância tinha vontade de descobrir o mundo. Mas na sua inocência não sabia como, apesar de saber que por trás da mata, por cima das árvores, existiam grandes aventuras. E ela gostaria de ver o que havia escondido lá, mas não podia, pois sua mãe não a deixava sair sozinha para ir em busca dos seus prazeres. Entretanto, Ana Maria tentava... vez ou outra ela se esquivava dos olhos de sua mãe e fugia.
Havia um pé de manga que era tentador, para Ana Maria parecia fazer parte de uma floresta, tão grande era sua altura e diâmetro! Ela chegava ali embaixo daquela árvore e ficava absorta olhando para cima, tentando adivinhar o que existia no meio daquelas folhas, milhões delas, verdes, lindas, intocáveis! E quando, então, era o tempo das flores, Ana Maria conseguia ficar na pontinha dos pés para alcançar o galho mais baixo e chacoalhar até que suas flores caíssem nos seus cabelos loiros da cor do sol. Só que ela não via o efeito lindo das flores marrons, rosas e secas da mangueira em contraste com seus cabelos. Ela passava as mãos e sentia as florzinhas e ria de alegria, pois intimamente sentia que havia ficado linda!
O tempo foi passando e Ana Maria se enchendo de coragem para subir naquela árvore majestosa que fazia seus pensamentos ficarem aguçados e curiosos. Sonhava em descobrir o que havia lá no topo, entretanto, ela sabia que lá em cima, depois das folhas, era o céu!

__Queria tanto ver o céu, ele está lá todo azul, cheio de bichinhos nas nuvens, toda hora eu vejo um, dizia ela, conversando com seu amiguinho imaginário, que aliás era seu companheiro em todas as suas aventuras.

Um belo dia Ana Maria se encheu de coragem e subiu naquela árvore enorme. Sentiu medo, muito medo quando estava nos primeiros galhos, mas foi indo de pé em pé, de galho em galho.
E ao se dar conta já estava lá no alto, bem no alto e quando colocou sua cabecinha acima das folhas ficou deslumbrada com a paisagem que viu.

Não se conteve e disse em voz alta:

__Como tudo aqui é lindo, que silêncio, que frio!

Teve vontade de gritar, parecia que seu peito ia explodir de tanta alegria, mas ficou calada, porque se não seus irmãos ou seus pais poderiam ouvir e ela sabia que não podia estar ali.
Depois de certo tempo percebeu que tinha que descer...
E tentou voltar.
Mas como voltar se a coragem tinha acabado, quando ela olhou para baixo e viu a altura em que estava?

Então começou a chorar e a gritar:

___Me tira daqui eu não sei descer!
Ninguém ouvia, pois o pé de manga era longe da casa, ao lado do rego de água.
Novamente ela gritou com tanta força que sua garganta doeu.
Seu irmão ouviu de longe e, como já sabia que Ana Maria estava aprontando, veio em seu socorro.
Calmamente para não assustá-la ele subiu até o último galho onde ela estava e foi descendo e dizendo a ela:

__Pisa aqui, agora aqui....

E foi fazendo assim até que chegaram ao chão. Mas aí Ana Maria já estava chorando, pois sabia que sua mãe ia brigar e brigou mesmo, com toda razão.
Mas é a vida ... e a vida continuava...
Volta e meia se ouvia os gritos de Ana Maria:

___Me tira daqui, eu não sei descer...
E lá ia seu irmão:
___Coloca o pé aqui, agora aqui...

E sua mãe lá embaixo com uma varinha na mão.

Ana Maria De Medeiros Diniz

Um comentário:

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