"Os escritores barricam-se em histórias para não sofrer."
Inês Pedrosa
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Cê vai morrê....
Inês Pedrosa
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Cê vai morrê....
Caboquim cordô cêdo, ispriguíçô,
lavô as mão na gamela, limpô uzói, sinxugô,
tomô café, pegô a inxada,
sivirô pra muié I falô:
- Muiééé,
tô inoprotrabaio.
Quano q'êle saiu di casa, ao invêiz dií prá roça,
ele subiu num pé di manga I ficô iscundidim.
Di repenti pareceu um negão, e foi inté upé di manga
I nem si percebeu q'o caboquim tava lá inrriba.
Pegô u'a manga...
chupô,
pegoôta,
I mais ôta...,
I a muié du caboquim chego na janela e gritô:
- Póvim, ele já foi!
I o negão largô as manga
I sinfurnô dendicasa du caboquim.
O caboquim, danado di ráiva, desceu da árvre,
pegô um facão e intrô in casa.
Quandele abriu a porta ele viu o negão chupano
as teta da muié, intonsi levantô u facão e falô:
- Vai morrêêêêê negão!!!
E num é cunegão
puxô um 38 da cintura,
I pontô pro caboquim falano:
- Pruquê qui eu vômorrê?
E o cabuquim:
- Uai cê chupô trêis manga
e agora tá mamano !!!!
Assim vai morrê, casquê manga cum leite faiz mar, uai!?!?
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