Arrasta uma cadeira e senta pra gente prosear...

O Ana Maria Pantaneira vai tratar dos assuntos do cotidiano de Mato Grosso do Sul.

O melhor do mundo está aqui, o Pantanal.Vem pra cá conhecer essa terra sem igual, aqui temos o que você procurar, oferecemos uma terra fértil para plantar, temos homens e mulheres simples do campo que gentilmente lhe chama para um bom churrasco e na sombra da mangueira se refrescar, grandes rios que na época certa você pode pescar, gado leiteiro, gado de corte, uma roça farta para você se deliciar, turismo também para você não vai faltar: Pantanal, Bonito, Bodoquena, Aquidauana, Jardim, Miranda, Coxim, Rio Verde, Rio Negro, Corumbá e Campo Grande a nossa linda capital, tem tanta coisa que aqui não dá para enumerar só você vindo pra cá. A música daqui é sensacional:Almir Sater, Grupo Acaba, Delinha, Marlon Maciel, Michel Teló, Luan Santana, Nei Matogrosso, Lenilde Ramos, Guilherme Rondon, são tantos.
Para lhe contar mais, venha nos visitar, arrasta uma cadeira e vamos prosear!

O nome Ana Maria Pantaneira é uma homenagem ao estado de Mato Grosso do Sul, o meu estado. Esta é a minha terra, aqui é o meu lugar!!!



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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

JOEL DOURADO


GUARDE ESSE NOME....SUCESSO COM CERTEZA!!!!!!!


A lenda da mandioca




A primeira vez que ouvi a lenda da mandioca foi a uns 35 anos atrás, eu viajava pelo interior do Paraguai e estava surpreso pelos costumes do povo, na maioria índios guaranis ou descendentes, muita pobreza, muita mesmo. Nessas andanças acabamos indo parar em um lugar que não tinha onde comer, estávamos a margem de um rio que a ponte havia caído e resolvemos improvisar uma balsa para fazer a travessia e como aquela “beleza” não ficaria pronta no mesmo dia, saímos para “caçar” onde comer pelas redondezas, mas nada, não conseguimos nada, era longe de tudo. Pertinho do rio tinha um ranchinho tão pobre que o havíamos ignorado, e foi ali que conseguimos assistência, um velho índio que ali morava nos convidou a comer, dividindo conosco tudo o que tinha: Many com guebo ou melhor mandioca cozida com ovo e de brinde contou a lenda da mandioca (por sorte meu amigo Agdo falava perfeitamente o guarani):-
“No tempo que os gloriosos guaranis eram os únicos habitantes deste lugar, em certa tribo a filha do cacique, que não conseguia engravidar pedi para Jaci, a lua:- Você que brilha tão branca, tão poderosa, me ajude a ter um filho. Jaci condoída deu a ela a graça de uma filha. Quando o cacique soube , ficou muito alegre, pois seu maior sonho era que a sua filha lhe desse muitos netos.
Algumas luas se passaram e a índia deu a luz a uma linda menina de pele tão branca quanto a lua:- Era o toque de Jaci, a ela deram o nome de Mani . No começo a tribo estranhou aquela criança tão branca que não podia tomar sol como as outras, mas era uma cunhã linda. Com inveja Tau, o espírito maligno, resolve castigar os orgulhosos guarani.
Tempos difíceis vieram, pouca caça, muita chuva, tanta que estragou as roças, nada de peixe e a caça se tornou difícil. Os poderosos guaranis já haviam enfrentado tempos difíceis mas nenhum tão duro quanto aquele.
Um dia, em uma manhã ensolarada, Mani não acordou cedo como de costume. Sua mãe foi acordá-la e a encontrou morta. A índia desesperada resolveu enterrá-la dentro da oca para que o sol não queimasse aquela pele tão branca. Todos os dias a cova de Mani era regada pelas lágrimas saudosas de sua mãe.
Nhanderu, o deus dos guaranis vendo tanto sofrimento resolveu que iria amenizar o sofrimento daquele povo e daquela mãe. E a eles deu um presente:-
Um dia, a mãe de Mani foi até a cova e percebeu que uma bela plantinha havia nascido onde o corpo de sua filha havia sido sepultado. Era uma planta totalmente diferente das demais e desconhecida de todos os índios da floresta.
A mãe de Mani começou a cuidar desta plantinha com todo carinho, a plantinha desconhecida crescia depressa, poucas luas se passaram e ela estava alta, com um caule forte que até fazia a terra rachar ao redor. A índia imaginou que sua filha estava voltando à vida e, cheia de esperanças, começou a cavar a terra.
Cavou um pouco e viu umas raízes grossas e morenas, quase da cor dos xirus (nome que dão aos indiozinhos), mas, sob a casquinha marrom, lá estava a polpa branca, quase da cor de Mani e imediatamente passaram a chamar:- Manyoca. A mãe viu sua filha ser lembrada para sempre e como dádiva saciar a fome de seu povo.
Essa raiz veio a tornar-se o alimento principal de todas as tribos indígenas.”
Mais que o alimento material, ali naquele ranchinho miserável encontrei orgulho, raça e alimento para a alma.
Claudio Costa.


PS- Essa lenda é contada como se fosse de varias regiões do Brasil, inclusive como sendo da Amazônia, mas não é. Não sou nenhum estudioso mas esta lenda é puramente guarani.
PS2- O Paraguai tem duas línguas oficiais:- O espanhol e o guarani.



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terça-feira, 27 de agosto de 2013

EM CAMPO GRANDE


TANGO



terça-feira, 20 de agosto de 2013

RECOVER

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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Riquezas do Mato Grosso do Sul


Quando percebemos estamos diante de uma imagem generosa dessas,  aí só agradecer a Deus pelo espetáculo...



Rio Paraguai / Corumbá-MS


Foto: Mazão Ramires